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Inspirado no poema de uma amiga.
Vozes
Vozes interiores
Dominam de forma intensa
Ordenam ações, controlam facilmente
O repertório do homem descrente.
Vozes interiores, irreconhecíveis
Terroristas, masoquistas, eloqüentes
Adormecem e despertam...
Flertam com sussurros deprimentes.
Vozes mórbidas
Gritam, gemem e adoecem
Tristes e suplicantes
Na garganta de forma sufocante.
Vozes intermináveis
Que interdizem e interpelam
Com timbre de zíngaro
Enganar-me quiseram.
L.D. (Luana Dias)
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